A Origem
No artigo infra, datado de 1936, fala-se de uma Galinha Pedrês Portuguesa. Uma galinha padronizada que de nada vai ao encontro do padrão da raça definido nos dias de hoje. Neste artigo fala-se de uma galinha de crista romanisca e de tarsos brancos, o que nesta época efetivamente existiu.
Nos anos 40, Portugal foi fustigado por uma epidemia, já lhe chamavam a gripe das galinhas (podemos encontrar noticiado na mesma Gazeta em 1942). Essa gripe invadiu o nosso território no início do século XX (1910 a 1920) noticiada também na Gazeta das Aldeias. Há mesmo quem diga que essa epidemia foi introduzida pela indústria avícola. Foram então introduzidos alguns exemplares vindos de Espanha, Itália e França.
Depois da irradiação total das Raças Nacionais, o Estado Português comprou uma quantidade absurda de galinhas e distribuiu por algumas zonas do país, mas as zonas mais remotas foram esquecidas.
Em 1959 foi encomendado à Estação Avícola Nacional (hoje extinta) um levantamento do que poderia restar das nossas raças e foi nessa altura que o Dr. Manuel Vestias descobriu a origem das raças autóctones.
Aí pode ver-se a caracterização das nossas 4 raças como são hoje em dia.
Na região minhota ainda havia sinalizadas mais duas raças, a rosa ou salmão ou vermelha, mais pequena do que a amarela, mas de reflexos totalmente avermelhado. A parda era uma outra raça e não era mais do que uma Pedrês com amarelo com pintas preto. Estas infelizmente já não existem e se existem não estão sinalizadas.
Os padrões da Galinha Pedrês Portuguesa que AMIBA hoje define são baseadas em documentação e artigos científicos que constam da bibliografia nos arquivos do Ministério de Agricultura Portuguesa.
Limitam-se a comprovar e comparar com estudos de caracterização morfológica, fenótipo e estudos genéticos, aquilo que já estava determinado por entidades estatais (Estação Avícola Nacional (agora extinta) hoje a DGAV.
Consultar A Gazeta das Aldeias
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